Em apenas alguns meses, o novo coronavírus — doença surgida na China, no final de dezembro de 2019 — alastrou-se por vários países, causando infecções e mortes. A situação evidenciou novas configurações de vida, fazendo com que as pessoas precisem se manter isoladas em casa, de quarentena.

No entanto, mesmo com tantos desafios, um serviço essencial precisou manter o funcionamento: o da saúde. Em meio a suspeitas de infectados, testes e tratamentos, o número de consultas cresce cada vez mais e, junto a ele, aumenta a necessidade de cuidados no atendimento aos pacientes com suspeita de coronavírus.

Continue acompanhando este post para entender melhor o panorama da doença no Brasil e no mundo e que cuidados os médicos e os profissionais da saúde devem tomar nesse período.


Panorama do coronavírus


A primeira notificação do novo coronavírus foi feita no dia 31 de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China. Um das hipóteses é de que o vírus tenha vindo de um mercado de frutos do mar da cidade.

Os micro-organismos são comuns nos animais ali vendidos, mas quando sofrem mutação e atingem os humanos, podem causar doenças bastante infecciosas como a COVID-19 (outro nome dado para a doença).

O coronavírus espalhou-se rapidamente pela China e, devido à globalização e à intensa circulação de pessoas pelo mundo, atingiu, em cerca de três meses, mais de 100 países. A quantidade de infectados aumenta exponencialmente, e o número de mortos, sobretudo na Itália, aumenta a cada dia.

Como uma medida para tentar frear o avanço da doença, mais de um bilhão de pessoas no mundo todo está em confinamento.

A preocupação maior é em relação aos indivíduos do chamado grupo de risco:

  • idosos;
  • diabéticos;
  • pessoas com doenças respiratórias crônicas;
  • pessoas portadoras de doenças cardiovasculares;
  • pessoas com insuficiência renal crônica.


Procedimentos de segurança para atendimentos de pacientes com suspeita de coronavírus


No caso dos profissionais da área da saúde, o isolamento deixa de ser uma opção devido ao grande número de consultas realizadas.

Como os sintomas assemelham-se muito àqueles de gripes comuns, resfriados e alergias, a anamnese deve ser minuciosa. Isso porque o diagnóstico adequado é fundamental para que medidas sejam tomadas o mais rápido possível.

Tem-se, então, um cenário de grande vulnerabilidade, em que o profissional precisa tomar alguns cuidados em relação não apenas ao paciente, mas também a si mesmo para evitar contágios.

A seguir, veja alguns dos procedimentos de segurança para atender pacientes com suspeita de coronavírus.


Lavar as mãos com frequência


Lavar as mãos com frequência (de preferência, de duas em duas horas, ou conforme necessidade, como depois de espirrar) é a principal orientação dada para evitar a contaminação por coronavírus. A lavagem deve durar cerca de 20 segundos, seguida de uso de álcool em gel.

Essa é também a principal medida que precisa ser tomada pelos profissionais da saúde. Afinal, o principal meio de contrair o vírus é levando as mãos contaminadas à boca, aos olhos ou ao nariz.


Limpar e esterilizar superfícies


Como já é sabido, o vírus sobrevive por horas em superfícies, o que torna ainda mais fundamental limpar e esterilizar aquelas que possam, de alguma forma, ter sido infectadas.

Nesses casos, podem ser usados produtos como álcool com alta concentração, hipoclorito de sódio a 1% e quaternário de amônio. É importante lembrar que os equipamentos, produtos para a saúde, artigos e vestimentas que tiveram contato com pessoas infectadas devem ser limpos com álcool 70%.


Organizar o fluxo de atendimento aos pacientes


Deve ser estabelecido um fluxo adequado de atendimento a pacientes com suspeita de coronavírus. Assim, deve haver placas indicando o trânsito de pessoas nessas condições e deve ser reservado um espaço exclusivo para acomodá-las.

Devem ser entregues máscaras cirúrgicas para os sintomáticos desde o momento em que chegam à clínica ou ao consultório. A espera pelo atendimento deve acontecer em ambiente ventilado, e a consulta em si deve ser feita em local fechado ou em sala de isolamento de infecções aéreas.


Limitar procedimentos indutores de aerossóis


Além do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a atuação de profissionais da saúde em procedimentos como intubação, broncoscopia e extubação, em casos de suspeita ou de confirmação de infectados, deve se dar sob a utilização de:

  • luvas de procedimento;
  • avental;
  • protetor ocular ou facial;
  • gorro;
  • máscara de proteção respiratória (respirador particulado ou N95).


Como agir diante de paciente com suspeita de coronavírus


Em primeiro lugar, é fundamental treinar toda a equipe de profissionais para que estejam preparados em caso de atendimento a suspeitos de COVID-19.

Ainda no momento da triagem dos pacientes, é preciso incluir perguntas relacionadas a viagens recentes e possíveis contatos com pessoas infectadas. Ao mesmo tempo, caso apresentem sinais de ansiedade, é preciso tranquilizá-los.

Em seguida, devem ser identificados os sintomas. Para serem suspeitos, é preciso que haja febre e pelo menos um dos problemas respiratórios (tosse, dor de garganta, coriza, dificuldade respiratória, entre outros).

Se a suspeita se mantiver, o serviço de saúde precisa solicitar ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) as orientações cabidas sobre onde fazer o atendimento. Feito isso, o teste para identificar a presença ou não do vírus poderá ser aplicado.

É preciso ainda que o atendimento seja registrado no Sistema de Informação de Atenção Primária (SISAB) para a devida monitoração.


Tecnologia a favor dos médicos


Os atendimentos médicos requerem, de maneira geral, uma logística adequada e, em casos como o da atual pandemia, a necessidade de eficiência torna-se ainda mais evidente.

Por isso, é fundamental ter ferramentas que facilitem o processo e permitam que os profissionais foquem apenas a atenção e o tratamento adequados dos pacientes com suspeita de coronavírus. Dessa maneira, a tecnologia mostra-se uma grande aliada.

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  • organização financeira;
  • TISS;
  • controle de estoque;
  • gestão de relacionamento;
  • relatórios.

Tudo isso possibilita um atendimento mais direcionado, economia de tempo, segurança e também redução de custos.Vimos, neste artigo, um panorama da atual pandemia do COVID-19 e de que forma lidar com pacientes com suspeita de coronavírus, a fim de garantir a saúde tanto dos pacientes quanto da equipe de médicos e de enfermeiros. Sabemos que a situação é inédita e delicada para todos, por isso toda ajuda é bem-vinda — sobretudo da tecnologia.

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