Criptografia de dados, controle de acesso e de autenticação, garantia de privacidade e confidencialidade das informações… O sistema de telemedicina que você escolheu oferece tudo isso?
Nós lhe contamos recentemente aqui no blog do Shosp que a Telemedicina já é maior de idade aqui no Brasil. Você sabe, portanto, que as diretrizes para a garantia da segurança de pacientes e profissionais da saúde já estão estabelecidas desde 2002.
O que talvez você não saiba é que quando o CFM divulgou naquele ano a Resolução nº 1643, foram publicadas em conjunto as resoluções nº 1638 e nº 1639. Clicando em cada uma delas você pode ler seus conteúdos na íntegra. De qualquer forma, aqui está um resumo:
Resolução nº 1643: liberou e definiu as regras para a prática do telelaudo.
Resolução nº 1638: definiu em que se constitui prontuário médico e quais informações esse documento deve obrigatoriamente conter.
Resolução nº 1639: estabeleceu as normas técnicas para a guarda e o manuseio de prontuários eletrônicos.
Dez anos mais tarde, em 2012, o CFM lançou a Cartilha sobre Prontuário Eletrônico em conjunto com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).E agora, em 2020, o CFM ampliou a prática da Telemedicina por meio do Ofício nº 1756, que foi complementado pela Portaria 467 do Ministério da Saúde.
Pode ser que agora você esteja se perguntando por que estamos mencionando todas essas resoluções. E em meio a tanto informação talvez você tenha até se perdido um pouco.
Então vamos lá ligar os pontos.
Como as diferentes normativas se conectam?
Todas essas diferentes normativas funcionam como peças de quebra-cabeças que vão se conectando com o passar dos anos e das demandas. De acordo com o contexto em que estivemos vivendo, as diretrizes vão se complementando (como é o caso atual) ou vão sendo substituídas (como teria sido em 2019 se a Resolução nº 2227 não tivesse sido revogada).
E você precisa entender esse mecanismo porque dentro do contexto atual você muito possivelmente está buscando um sistema de telemedicina para sua clínicas.
Para a prática da telemedicina durante o combate ao COVID-19 o Ministério da Saúde já definiu: faz-se necessário o uso de Certificado Digital emitido pelo ICP-Brasil. E como sabemos das suas dúvidas sobre o tema, escrevemos um artigo integralmente dedicado ao certificado digital que você pode ler clicando aqui.
Agora, muito além do certificado digital, o que significa telemedicina segura? Quais são as características que você deve buscar em um sistema de telemedicina para sua clínica?
Essas informações vêm desde as resoluções divulgadas em 2002, e por isso nós as mencionamos no início do artigo de hoje.
Um sistema de telemedicina seguro deve lhe garantir:
Criptografia de dados
Controle de acesso e de autenticação
Privacidade e confidencialidade das informações
Sem essas garantias, nós acabamos nos deparando com notícias como a que vimos no último dia 01º de Abril a respeito das falhas de segurança no aplicativo Zoom, por exemplo. O Zoom é uma plataforma de videoconferências que ganhou enorme repercussão desde o início do isolamento social para combate à pandemia do COVID-19, quando o trabalho remoto ganhou adeptos mundo afora, mas que não é própria para a prática da telemedicina.
Assim como o Zoom há outras plataformas que permitem que você se conecte ao seu paciente e, em tese, pratique a telemedicina. Afinal, qualquer que seja a ferramenta escolhida, se você consegue fazer uma vídeochamada com seu paciente, você consegue prestar teleorientação. Mas você deve?
Nosso objetivo aqui hoje é lhe entregar as informações necessárias para que você escolha um sistema de telemedicina seguro para enfrentar a pandemia.
Como dizemos aqui no Shosp, é tempo de se isolar, mas não de recuar. E é exatamente por isso que oferecemos um sistema de telemedicina que atende a todas as normas de segurança necessárias para resguardar juridicamente tanto você quanto seus pacientes.
Desde muito antes das recentes normativas do CFM e do Ministério da Saúde o Shosp já garante a segurança dos seus clientes. Trabalhamos com fornecedores líderes de seus mercados, como é o caso dos nossos servidores em nuvem da Amazon AWS. Desde Abril de 2019 (sim, já estamos completando um ano) a AWS está em compliance com o HIPAA - que é o órgão americano equivalente à nossa SBIS e que reconheceu na gigante americana as devidas medidas para o armazenamento de dados sensíveis, como são os da saúde.
Da mesma forma, quando desenvolvemos o sistema de telemedicina do Shosp, também escolhemos fornecedores que continuem contribuindo para sua segurança e a dos seus pacientes.
Por isso, ATENÇÃO!
Há ofertas no mercado de sistemas de telemedicina gratuitos e eu sei o quanto isso pode lhe parecer um ótimo negócio, justamente agora que precisamos conter gastos. Mas adianta fazer economia quando falamos de segurança e de validade jurídica?
Boas soluções demandam investimento, e um sistema de telemedicina verdadeiramente seguro vai demandar que você invista financeiramente na sua aquisição, como é o caso do Shosp.
Estamos vivendo um momento de muitas mudanças, todas em um curto período de tempo. E sim, isso faz com que você precise tomar decisões ágeis, eu sei. Mas mais do que velocidade, agora é a hora de nos atentarmos para a segurança.
Você acha que o conteúdo de hoje contribuiu para tomar uma decisão segura na escolha de um sistema de telemedicina? Então compartilhe com os colegas que também estejam em busca dessas informações. Vamos ajudar a espalhar o conhecimento.
E para nos acalmarmos em tempos tão conturbados, lembremos: tudo isso vai passar.