Embora para muitos a inteligência artificial ainda pareça algo dos filmes de ficção científica, ela está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Seja por meio dos assistentes virtuais, como a Siri e a Alexa, ou por meio de casas inteligentes, com a automação de iluminação, cortina, som etc.

Na área da saúde, a tecnologia também tem ajudado muito, especialmente em relação à experiência dos pacientes. Isso se traduz em mais agilidade e precisão nos atendimentos, que, embora usem mais tecnologia, acabam se tornando cada vez mais humanizados e personalizados.

Quer entender essa relação? Siga lendo o conteúdo!


O que é inteligência artificial?


A inteligência artificial (IA) consiste no uso de diferentes tecnologias que simulam as capacidades humanas ligadas à inteligência e ao aprendizado, como o raciocínio, a percepção do ambiente, a análise de dados e situações para a tomada de decisão, entre outras.

As máquinas que usam IA também têm a capacidade de aprender por si mesmas, a exemplo do que nós, humanos, fazemos, que aprendemos com nossas situações e experiências passadas, prevendo o que pode acontecer em situações futuras.

Assim, essas máquinas conseguem analisar um grande volume de dados e, a partir deles, ampliarem seus conhecimentos, tomando decisões ainda mais precisas. Esse processo está ligado ao que chamamos de Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), que é uma das tecnologias que englobam a inteligência artificial.


Quais são as aplicações da inteligência artificial na saúde?


A Inteligência Artificial permite inúmeras aplicações no ramo da saúde, vamos ver alguns abaixo.


Chatbots e Assistentes Virtuais


Os chatbots são os robôs de conversação e que podem ser equipados com inteligência artificial. Eles conseguem simular uma conversa com humanos, ajudando os pacientes a agendarem ou remarcarem consultas, tirarem dúvidas sobre procedimentos e se informarem sobre várias outras questões.

As assistentes virtuais são um pouco mais completas e além dos chatbots podem ter funções extras, como disparo de lembrete de consultas e até ações em marketing digital, interagindo com os usuários nas redes sociais.

Ambas as soluções podem ser usadas por clínicas, consultórios, planos e operadores de saúde e até por hospitais, trazendo mais agilidade no atendimento e viabilizando uma experiência omnichannel, o que, é claro, acaba melhorando também a experiência dos pacientes.



Diagnóstico e tratamento


A inteligência artificial também pode ajudar os médicos a oferecerem um diagnóstico mais preciso aos pacientes. As máquinas podem analisar um grande volume de dados e cruzar informações com bancos de dados e estudos de todo o mundo, trazendo as alternativas com melhor probabilidade de serem verdade.

Além do diagnóstico, essa solução também pode ser usada para definir o melhor protocolo de tratamento. Isso já é realidade para o tratamento de câncer, por exemplo, com uma máquina específica capaz de cruzar os relatórios médicos do paciente com diversos estudos ao redor do mundo, indicando ao médico os tratamentos com maior potencial de sucesso.


Protocolos de saúde


A inteligência artificial também pode ajudar as secretarias de saúde da União, dos Estados e dos Municípios. 

Com uma base de dados mais ampla, é possível definir quais sintomas indicam a gravidade de determinada doença, analisar onde algumas doenças endêmicas estão ocorrendo de forma mais alarmante e quais são os indícios que demonstram que é necessário tomar uma medida mais eficaz de controle.

Na pandemia de covid-19, a IA tem sido usada em alguns países para o atendimento de pessoas suspeitas, facilitando a triagem dos casos que podem vir a se tornar graves e também o acompanhamento desses pacientes, evitando a disseminação do vírus.


Prontuários eletrônicos


Sem a tecnologia, é muito mais difícil armazenar um grande volume de dados de cada paciente. Os prontuários eletrônicos permitem que os profissionais adicionem mídias e informações mais precisas sobre cada situação. Por exemplo, é possível adicionar vídeos e fotos para o acompanhamento de problemas dermatológicos.

Dessa forma, o profissional de saúde tem mais recursos para analisar a evolução do problema e intervir no momento mais adequado. Oferecendo, também, um tratamento mais preciso ao paciente.

A inteligência artificial ajuda a coletar, armazenar e recuperar as informações dos pacientes rapidamente. Com esses dados em mãos, é mais fácil planejar um tratamento realmente eficaz – o que também significa, por exemplo, uma redução de custos para os hospitais, com um tempo menor de internação.


Inteligência artificial e experiência dos pacientes: quais os benefícios?


Ao compreender a grande variedade de usos da IA na saúde, já deu para perceber que ela tem uma relação direta com a experiência dos pacientes, não é mesmo?

Afinal, com essa tecnologia, é possível:

  • realizar diagnósticos mais rapidamente, evitando o agravamento de doenças;

  • planejar tratamentos mais eficazes e personalizados, aumentando as chances de cura e de bem-estar do paciente;

  • realizar diagnósticos de câncer precocemente, uma vez que a tecnologia consegue identificar padrões e variações em milissegundos e encontrar detalhes que podem passar despercebidos a olho nu;

  • pesquisar em diferentes bancos de dados ao redor do mundo, cruzando as informações de cada paciente para encontrar um tratamento com melhores chances de cura;

  • gerir melhor os recursos em saúde, como os leitos nos hospitais, avaliando a taxa de ocupação e tempo de permanência, prevendo situações e ajudando os gestores a tomarem decisões mais rápidas, antes que o sistema entre em colapso;

  • realizar testes preliminares, pesquisas e ensaios clínicos randomizados, o que significa pesquisas médicas baseadas em evidência e uma ciência mais avançada, que contribui com tratamentos ainda mais eficientes e respostas mais rápidas para protocolos de diagnósticos, tratamentos e desenvolvimento de medicamentos e vacinas;

  • atendimento mais preciso, rápido e ágil nas clínicas, hospitais e planos de saúde, oferecendo mais autonomia e liberdade para os pacientes agendarem e desmarcarem suas consultas ou tirarem suas dúvidas a qualquer hora do dia, dispensando a necessidade de um atendente humano para questões mais corriqueiras;

  • possibilidade de oferecer uma atenção personalizada a cada paciente, o que é a base do atendimento humanizado e da medicina do futuro.


Conclusão


Neste conteúdo, você viu que a inteligência artificial é uma grande aliada da experiência dos pacientes. Afinal, essa tecnologia permite vários ganhos, desde um atendimento mais rápido e ágil nos consultórios e planos de saúde, até a possibilidade de diagnósticos e tratamentos mais precisos e personalizados.

Com a tecnologia, os médicos têm a chance de analisar grandes volumes de dados, encontrando simetrias em estudos para diagnosticarem rapidamente situações, encontrarem tratamentos com mais chances de cura e de bem-estar e também para acompanharem de perto as necessidades de cada paciente.

Os hospitais também têm muito a ganhar, pois conseguem controlar o uso de recursos e a ocupação de leitos de maneira mais precisa, evitando falta de vagas, medicamentos e outras situações que acabam trazendo uma má experiência dos pacientes.

Todos esses pontos unidos favorecem um atendimento personalizado, humanizado e precoce, que ajuda a salvar vidas e a trazer mais qualidade e bem-estar aos pacientes atendidos.

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