É certo que a expansão dos cursos para a capacitação dos médicos é cada vez maior em todo o território brasileiro. O número de vagas nas universidades foi quase que triplicados dentro dos últimos 15 anos.
É claro que isso agrava uma série de mudanças para o profissional que se forma agora, do que aquele que se formou em uma época onde as faculdades de medicina eram mais limitadas. Algumas instituições de ensino privadas que não foram devidamente fiscalizadas durante esses anos acabam agravando ainda mais o perfil desse novo profissional.
Dessa forma, o termo “Médico jovem” foi criado e é pautado quase que todos os dias por instituições e órgãos que regulamentam o trabalho dos médicos no Brasil. A definição do termo ainda não foi criada pelo CFM, porém, uma “Comissão para a Integração do Médico Jovem” já foi elaborada com o intuito de propiciar um verdadeiro grupo distinto entre esses profissionais da saúde.
Para fazer parte desse grupo de “Médicos Jovens”, os médicos devem ter no máximo 10 anos após a formação acadêmica ou, no máximo, 40 anos de idade. Além disso, é também necessário ter até oito anos após a finalização da última residência – American Medical Association.
O médico jovem realmente merece atenção.
Esses profissionais fazem parte de um grupo que abrangem mais do que 42% de toda a população de médicos ativa no país. São mais de 120 mil os indivíduos presentes nas universidades de medicina de todo o país, e a tendência é que esse número só continue a crescer.
É claro que o grupo conta com as suas problemáticas e demais peculiaridades em comum. Porém, existe, por outro lado, também, uma grande necessidade de fazer com que todos os médicos jovens se engajem, já que eles são os responsáveis pelo salto que a medicina dará nos próximos anos em âmbito nacional.
Entre as peculiaridades “sentidas” pelos médicos jovens o destaque vai para a entrada dos mesmos no mercado de trabalho, assim como o egresso em residências médicas e a própria vigília para que a ética profissional desse setor seja sempre seguida da melhor forma.
Dessa forma, é essencial para a melhora da saúde tanto privada como também do nosso próprio sistema público – SUS que essas preocupações e receios dos recém-médicos sejam ouvidas, apresentando a proposta dos mesmos com clareza.
Certamente, a medicina é um dos setores de maior importância de todo o país. Por isso, médicos experientes devem andar lado a lado com o grupo de novos médicos que se forma. Juntos, eles devem apostar na valorização desse setor, a valorização da saúde dos brasileiros.
Sendo assim, tanto os médicos experientes como os jovens médicos devem “comprar essa briga”, que atua diretamente na luta por melhores condições de trabalho, tanto no setor público, como também no privado, para que a saúde possa ser exercida em todo o País da melhor forma possível, atendendo à verdadeira demanda de pacientes, com tecnologias avançadas e diferenciais que façam com que a saúde seja sempre um assunto pautado da melhor forma.