Parece até que foi ontem. Mas este “novo normal” que muitos gostam de se expressar para rotular este momento inédito que estamos vivendo já fez praticamente 4 meses. Foi no dia 20 de março deste ano que para auxiliar no isolamento e distanciamento social e também manter o atendimento à saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu à prática de telemedicina no Brasil. 

Esta prática pode ser exercida em três moldes: teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta. Exercício à distância válido somente em caráter excepcional, enquanto durar a pandemia causada pelo novo coronavírus. Mas a questão é: como os profissionais de saúde e os pacientes recepcionaram este tipo de tecnologia, que até então, era vista como algo tão longe a ser implementado por todos?

Vai ser através deste case de sucesso, realizado com a diretora da Clínica Egolife, Dra. Claudia D’Andretta, que poderá se entender como a teleconsulta do Shosp impacta na rotina da clínica ao proporcionar um teleatendimento em conformidade com os Conselhos de Classe  e garantir total segurança os seus pacientes. Além de, ao mesmo tempo, melhor orientá-los e também fidelizá-los com a plataforma de gestão com telemedicina do Shosp.

Continue com esta leitura para conhecer um pouco da rotina da Dra. Claudia e imergir na experiência de como uma plataforma de telemedicina segura pode superar as expectativas.

Nos acompanhe!


Conheça brevemente a jornada da Dra. Claudia D’Andretta



E quando a vocação e amor pela profissão te motiva a encontrar soluções para ficar próximos dos seus pacientes? Foi assim que a Dra. Claudia D’Andretta venceu um desafio pessoal imposto pela vida e abriu a Clínica Egolife a qual administra com excelência nada mais que 12 anos.

O grande desafio é superar os limites, muitas vezes limites estes que nós não escolhemos. Dra. Claudia alega que a profissão de psicólogo há um desenvolvimento de um vínculo precioso com os pacientes e, que muitas vezes, dura muitos anos de acompanhamento semanal. E por conta de precisar se resguardar algumas vezes, não era possível manter um vínculo com os pacientes durante muito tempo, o que acaba interrompendo o tratamento. E diante disto, a luz veio:


“Eu comecei a convidar os meus colegas para realizar os atendimentos e eu fiquei mais com a parte administrativa da clínica. Tenho bastante experiência com atendimento ao paciente, mais voltado para a parte de avaliação psicológica que não é um tipo de segmento que nos demanda muito tempo com o paciente, nós fazemos a avaliação e encerra. É um período mais curto. Mas preferi optar em ficar mais na parte de supervisão, na orientação dos profissionais e na parte administrativa da clínica”.


A Dra. Claudia transmite a mensagem que a missão dos profissionais da área da saúde não se trata apenas de salvar vidas, mas evitar que as pessoas fiquem doentes, quadro este, que se agravou com o decreto de isolamento e distanciamento social impostos com a finalidade de conter o avanço do contágio do novo coronavírus. E como buscar novas soluções diante deste novo cenário? As respostas você confere a seguir.


 Clínica Egolife - R. Verbo Divino, 217 - Chácara Santo Antônio (Zona Sul), São Paulo - SP


Quais ferramentas ou estratégias foram utilizadas para trazer um maior valor aos pacientes da clínica? Frente a isto, quais funcionalidades do Shosp ajudaram também nesta entrega de valor?



“Nós temos uma cultura na clínica de priorizar um pouco da informalidade, que não é muito bem vista pelas grandes empresas, mas nós temos este contato bem personalizado com os nossos pacientes até porque eles estão na clínica toda semana fortalecendo este vínculo com os nossos profissionais. É como se participássemos da vida deles, temos um contato bem próximo, conhecemos as famílias e tudo mais. Então, primeiro para agregar valor, nós trouxemos esta personalização do atendimento e, segundo, trouxemos o software médico de gestão do Shosp que foi um software que também nos aproximou bastante dos nossos pacientes”.


A Dra. Claudia respondeu se este valor que o nosso software de gestão traz para clínica está relacionado diretamente com o marketing médico.


“Não só pelo marketing médico, eu acho que, por exemplo, o fato de lembrarmos o aniversário do paciente faz parte do marketing, mas é importante que esta personalização esteja entranhada nos valores da recepção da clínica como também que os profissionais da saúde saibam desta importância para fidelizar os pacientes e como isso, aumentar a taxa de retenção. A confirmação de consulta, por exemplo, é outro fato que demonstra todo este cuidado com o paciente. Tudo isto é importante, e agrega valor para o nosso empreendimento”.


 Diretora da Clínica Egolife - Dra. Claudia D´Andretta.


Quando o isolamento e distanciamento social foram decretados para todos se protegerem contra o contágio do novo coronavírus, você se lembra da primeira sensação?



“Foi muito assustador, tanto para clínica, quanto para os pacientes também. E nós tentamos imaginar uma solução para conseguir atender a demanda dos pacientes que já tinham questões a serem trabalhadas emocionalmente falando e com este susto que foi a pandemia pudessem ser agravadas. Então a nossa preocupação era manter o negócio funcionando e continuar acolhendo as necessidades dos nossos pacientes”.


No meio deste susto e especulações o assunto de teleatender à distância foi uma das cogitações que vocês pensaram?


“Na nossa profissão, já estava habilitado o atendimento online. Os psicólogos já eram habilitados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) a realizar os atendimentos online que já conhecemos, hoje em dia, que já são de redes sociais como o uso de whatsapp, por exemplo. Temos que submeter ao Conselho quais ferramentas serão utilizadas e justificar. Então todos os nossos profissionais já estavam habilitados para este tipo de procedimento, mas não tínhamos uma padronização destes atendimentos. Nossa principal preocupação era como a clínica iria levar ao paciente uma ferramenta padronizada, com credibilidade e garantia de segurança, pois apesar de estarem todos habilitados, não quer dizer que podíamos sair por aí fazendo o que quiséssemos. Nós temos as preocupações de segurança, sigilo e tudo mais. Então queríamos manter o atendimento, mas com segurança”.


Como é a experiência em atender os seus pacientes pela Teleconsulta?



“Eu acho que foi muito tecnológico. Foi muito legal, para a clínica, poder mostrar para os pacientes que temos esta funcionalidade. Os pacientes ficam mais seguros, mais acolhidos e sentimos muito orgulho de já poder ter um sistema pronto, porque eu acredito que muitas clínicas começaram a correr atrás de sistemas de gestão com telemedicina e muitos que não tinham esta funcionalidade, de sistema web, começaram a se desesperar. E nós não, estávamos com o Shosp há muito tempo. Então quando vocês falaram da estreia da telemedicina, para a clínica, que já estava acostumada com o sistema, foi uma ótima surpresa”.



Muitos profissionais da saúde costumam trazer consigo receio quanto à segurança na prática de telemedicina. O que você, Dra. Claudia, gostaria de declarar sobre o teleatendimento? É de fato seguro?



“Nós utilizamos aqui plataforma que é totalmente criptografada e armazenada em servidores seguros. Então, nós tivemos o cuidado de avaliar esta parte antes para que os nossos pacientes estejam seguros do que vão verbalizar e informar no atendimento. Existem várias maneiras de você ser atendido via teleconsulta, por Whatsapp, Zoom ou Whereby. O que é muito equivocado. É preciso garantir a segurança de por onde estas informações estão sendo transferidas, então nós optamos pela ferramenta que está armazenada em um servidor que nós consideramos seguro para isso".


Dra. Claudia acredita que muitos profissionais que temem atender à distância, via teleconsulta, não sabem a diferença do caminho percorrido pela informação, entre estar armazenado em um servidor seguro e criptografado ou estar no whatsapp, eles não sabem a diferença. É preciso educar as pessoas em relação aos caminhos da informação, do que o paciente fala e como isso que chega até nós. O que interessa é qual caminho esta informação percorreu e isto pode ser interceptado por hackers, ou seja, terceiros. Ou pode ser perder por aí, enfim, então esta educação é importante, tanto é que os profissionais da saúde praticaram esta educação na clínica. Dra. Claudia fez um comunicado em seu empreendimento para incentivar os profissionais a usarem o Shosp, mostrando pra eles que a plataforma de gestão com telemedicina tinha justificativas, e por isso optaram por ela. Existe a resistência, mas as pessoas não sabem muito bem como funciona, para alguns, ainda é algo novo. Não entendem o risco que podem estar correndo.


Mas afinal, o que significa uma prática de telemedicina segura?



É importante começar explicando o conceito de criptografia. Criptografia é um conjunto de técnicas que tornam um dado ininteligível e este dado volta a ser inteligível somente mediante ao acesso permitido com uma chave determinada para aquela criptografia. Isto é, quando um dado é criptografado somente vai conseguir ter acesso aquele dado, de forma inteligível, quem tiver uma chave que foi desenhada para descriptografar aquela informação. Então se alguém criptografou um dado e uma outra pessoa o intercepta, seja no armazenamento ou em qualquer momento, este dado vai estar embaralhado e, consequentemente, ininteligível. Então ainda que a pessoa acesse aquela informação, não vai conseguir saber do que se trata aquele dado, somente os locais e as pessoas que tiverem a chave para liberar o acesso é que vão conseguir descriptografar o dado e ter acesso ao que de fato está escrito ou ao que é aquele dado em si.

Se isto é a definição de criptografia, é fácil deduzir qual a sua importância justamente para a segurança na prática de telemedicina, por exemplo, se o profissional da saúde estiver teleatendendo um paciente, durante a vídeo-chamada e depois que esta vídeo-chamada é finalizada e armazenada, se a vídeo-chamada não for criptografada, ela pode ser interceptada seja durante a sua transmissão, seja depois quando ela estiver armazenada e ela pode ser acessada por terceiro, hackers, por exemplo. Agora se o profissional da saúde criptografa o teleatendimento então ele está resguardando a si mesmo a o seu paciente deste possível acesso de terceiros. Portanto é sempre importante ressaltar que todos estão passando por um momento de otimizar custos, porém tem que tomar muito cuidado e ficar atento para não comprometer a prática médica como um todo.



Na questão da relação entre médico e paciente, a Teleconsulta afasta de alguma forma?



“Não vejo como um distanciamento, na verdade, existem algumas ferramentas que nos ajudam a fortalecer o vínculo com o paciente, as quais costumamos orientar os profissionais daqui. O que chamamos de apoio suportivo. Significa você fazer um contato com o seu paciente entre um atendimento e outro. Então, às vezes você está teleatendendo o seu paciente e alguém entra na sala ou ele se distrai com algo, aquele atendimento já não conseguiu ser tão pleno quanto deveria e passa a ser necessário que entre um atendimento e outro você fale com o seu paciente para fortalecer o vínculo novamente, porque se você não faz isso, a superficialidade vai tomando conta do processo, pelo menos na área da minha profissão, a de psicóloga". 


Outro fator que é válido ser colocado em xeque, de acordo com a Dra. Clauida, é o tamanho da urgência do paciente, porque caso ele não consiga vir presencialmente, o atendimento online vai ser um acolhimento muito bom, vai fortalecê-lo e vai ser ótimo para ele. Então depende também da urgência e não só do método utilizado, porque a consulta pode ser superficial presencialmente também. Portanto é válido notar o quanto o paciente está disposto a construir este vínculo com o profissional.


Qual é a sua opinião em relação à Regulamentação da Telemedicina? Você desejaria que continuasse após a crise da COVID-19?



“Com certeza, porque a telemedicina melhorou muito o nosso empreendimento e, hoje na clínica, nós temos atendido pessoas de outros estados como Paraná e não só pacientes restritos à nossa geolocalização que se designa em São Paulo. Fez toda a diferença pra nós, inclusive para manter o nosso negócio”.



A taxa de procura por teleatendimento terapêutico e nutricional aumentou por conta do isolamento? A ansiedade nos pacientes se agravou?



“Muito! Você passa a conviver por muito tempo, por muitas horas com as mesmas pessoas, dentro de um ambiente fechado, às vezes já existiam problemas a serem enfrentados, então a taxa de aumento da depressão e ansiedade subiu muito, o que fez a busca por um suporte terapêutico aumentar também. Então. Isto porque estamos falando das questões emocionais, mas também conta a parte nutricional, a qual atendemos também, porque as pessoas dentro de casa acabam exagerando nas refeições por causa da ansiedade. A nossa nutricionista está aqui atendendo online, até às 21h, porque as pessoas estão em conferência o dia todo. Outros apresentam doenças como diabetes e se recusam a irem ao hospital por temer se contagiar com a COVID-19. Eles precisam de um apoio. Então a telemedicina não pode acabar nunca mais”.



Por que a Dra. escolheu o Shosp como o seu software médico?



“Nós experimentamos alguns sistemas físicos, que precisavam ser instalados nas máquinas. E realmente não era isso que a gente queria, nós queríamos algo online/web e que nos desse esse respaldo, porque nós sempre trabalhamos com prestadores que atendem um período e não ficam na clínica para fazer prontuário. A psicologia não exige que você faça prontuário no mesmo momento que você está realizando o atendimento, até porque você precisa estar ouvindo atentamente o paciente, estar com ele totalmente. Então quando encontramos o Shosp, o fato dele ser web contou muito. E na época, o Shosp estava bem no comecinho, acho que fomos um dos primeiros clientes. E, ao longo deste tempo, já se passaram 6 anos de parceria, nós dois já mudamos muito. E essa característica de ser web e acolher as nossas demandas, em termos de fazer estas adaptações, foi o diferencial para nós”.


O que você acha do atendimento da equipe de Suporte do Shosp?



Além do Shosp garantir todos os meios para otimizar os nossos procedimentos e nos aproximar dos pacientes também, outro aspecto que precisa ser ressaltado é o empenho da equipe do suporte. Se houver qualquer problema ou dúvida, dá para perceber o quão empenhados estão para solucionar os equívocos que aparecem, e de forma veloz. 


“Eu acho bom o atendimento do suporte, eu gosto, sempre nos atendem de forma rápida e eficaz, acho que não tem problema nenhum com o suporte”.


Normalmente a equipe de suporte do Shosp, dependendo do tamanho da demanda do cliente, tem a missão de responder em até quatro minutos pelo chat, e isto dentro do horário comercial. O nosso software de gestão tem como missão oferecer soluções de ponta-a-ponta, ou seja, priorizar um atendimento rápido e eficaz para os profissionais de saúde.


Como é a experiência em receber pelas teleconsultas realizadas diretamente pelo Sistema?



“Eu acho ótimo, como é novo, ainda estou trabalhando nesta funcionalidade, pois estou separando os pacientes de convênio, que não pagam consulta, dos particulares. Depois que eu conseguir configurar todo o sistema vai ser maravilhoso porque não vou precisar mais mandar o link do Pagseguro para o paciente efetuar o pagamento referente à teleconsulta realizada. Daqui a pouco os nossos pacientes vão pagar diretamente pelo Shosp, isto já vai otimizar nosso financeiro e todo o meu trabalho”.


Se você também quer orientar o seus pacientes à distância para não deixá-los desassistidos como a Dra. Claudia está fazendo, venha conhecer todos os benefícios da Teleconsulta do Shosp. Entre em contato com os nossos consultores comerciais.